Desemprego cai no DF


   

Desemprego cai no DF
      
  A Secretaria de Trabalho (Setrab) divulgou hoje (27), a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED/DF).O levantamento mostra que foram gerados, em maio de 2012, cerca de 13 mil novos postos de trabalho. Com isso, a taxa de desemprego teve uma pequena queda, passando de 13,1% em abril para 13% em maio. Esse é o menor índice para o mês desde o início da pesquisa, há 20 anos. Os setores da indústria, construção civil e comércio cresceram no mês em análise, gerando mais de 8 mil novos postos de trabalho. Os segmentos de serviço e administração pública apresentaram estabilidade e também contribuíram para a taxa positiva.
O secretário de Trabalho, Washington Luiz Sales, apontou um dado importante da pesquisa: existem aproximadamente 1,3 milhão de pessoas ocupadas no DF. " É o mesmo índice recorde de dezembro, quando o comércio estava aquecido. Com um número de ocupação elevado assim, em pleno mês de maio, a expectativa é favorável para o restante do ano", ressaltou o secretário.
No balanço mensal, feito em parceria com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pesquisa apontou ainda que a taxa de desemprego oculto por desalento apresentou grande queda de -34,8%, na comparação anual entre os meses de maio de 2011 e 2012, o que representa confiança da população desempregada no mercado de trabalho do DF. "A Secretaria de Trabalho está com novos programas, como o Prospera, de microcrédito, e os cursos de qualificação, como o Qualificopa e o + Autonomia. Todos, conjuntamente, contribuem para que o trabalhador possa melhorar de renda, crescer profissionalmente, aprimorar conhecimentos e até abrir um negócio próprio", destacou Max Coelho, subsecretário de Microcrédito e Empreendedorismo da Setrab.
Carteira assinada - O número de assalariados com carteira assinada, segundo a pesquisa, também subiu. Na comparação anual, de maio de 2011 para maio de 2012, o número aumentou em 24 mil pessoas que conseguiram emprego com carteira assinada, o que representa uma crescente formalização do mercado de trabalho. Esse dado é mais positivo ainda quando comparado à taxa de pessoas sem carteira assinada, que obteve queda de menos 2 mil pessoas, em relação ao ano passado.
Para o subsecretário Max Coelho, "há uma diminuição no nível de desigualdade de renda no DF". É o que demonstra o aumento do rendimento médio dos mais pobres. Em maio de 2012, na comparação com maio de 2011, houve uma melhor distribuição de renda entre a população mais pobre do Distrito Federal. É interessante ressaltar que o aumento se deu em 23,4% nos mais pobres, enquanto o aumento da população mais rica se deu em 12,7%.
Ainda de acordo com a pesquisa, diminuiu o tempo médio de procura por trabalho. Na comparação anual, de maio de 2011 para maio de 2012, a taxa caiu de 44 semanas para 41 semanas. Com essa queda, o trabalhador fica cada vez menos tempo à procura de emprego. "Os resultados são muito positivos, e a perspectiva é que essa taxa continue recuando nos próximos meses de 2012", concluiu Adalgiza Amaral, coordenadora da PED/DF.

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